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Cubatão é mesmo uma cidade incrível, com uma vocação artística surpreendente. Para mostrar tudo isso é que foi criado este espaço virtual. O blog é dedicado a toda e qualquer manifestação cultural produzida aqui. Todos os segmentos da arte reunidos sem complicação ou frescura. Entre em contato...

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

CUBATÃO RECEBE APRESENTAÇÃO DA MOSTRA TEATRAL SESC TEATRO DE RUA

Peça teatral sobre a vida de Luiz Gonzaga será destaque domingo (29), às 16h, no Novo Anilinas 


A cidade de Cubatão faz parte do Circuito Sesc de Teatro de Rua que vai percorrer diversas cidades paulistas com apresentações de muita qualidade. Aqui no município, o espetáculo será “Luiz Lua Gonzaga”, do Grupo Magiluth, de Pernambuco. A apresentação acontece domingo (29), a partir das 16h, no espaço cultural do Novo Anilinas (Av. Nove de Abril, s/nº). 

O espetáculo é uma homenagem ao músico Luiz Gonzaga e tem como mote um grupo de pessoas que espera pela volta de um rei. Por meio de uma série de situações poéticas, são levantadas diversas questões relacionadas à vida no nordeste brasileiro, como a migração, a terra, a seca, os costumes e a musicalidade de seu povo. 

O Grupo Teatral Magiluth foi formado em 2004 no curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco, com uma ideologia baseada no pensamento coletivo, sempre voltada à pesquisa e ao desenvolvimento de construção de linguagem e autonomia no modo de produção. 

Nesta edição da Mostra, 22 espetáculos de 19 companhias nacionais e duas internacionais traçam um panorama da diversidade do gênero, com seus estilos e características singulares de interação com os espaços públicos. São 68 sessões e 10 atividades formativas, envolvendo mais de 180 profissionais. Todos os espetáculos têm entrada gratuita. 

Texto: Arte Plural Assessoria de Comunicação
Fotos: Divulgação

PROGRAMA CUBATÃO SINFONIA PROMOVE SEMANA DA PRIMAVERA COM VÁRIAS ATIVIDADES


CUBATÃO REPRESENTA A REGIÃO NO MAPA CULTURAL PAULISTA

A cidade foi escolhida para representar a Baixada Santista em Dança, Música Instrumental e Literatura.

Cubatão dá mais um exemplo que reforça a vocação artística de seus moradores. A cidade é a representante regional dos segmentos Música Instrumental, Dança e Literatura dentro do Festival Mapa Cultural Paulista. As seletivas, que reuniram artistas de praticamente todos os municípios da Baixada, aconteceram entre agosto e setembro.

Em Música Instrumental, Cubatão foi escolhida por meio do Grupo Flautarias e Cia, formado por instrumentistas dos Grupos Artísticos da cidade, principalmente da Sinfônica. Com um som formado por flautas, cordas e percussão, os artistas encantaram com a técnica e interpretação. O público pode conferir as canções “Conversa de botequim”, “Luísa” e “Tico-tico do fubá”, no melhor estilo música popular de qualidade.

Em Literatura, foram selecionados dois autores em diferentes categorias. O escritor Leonardo Só demonstrou sua grandeza literária arrebatando a categoria Poesia, com o texto “Eu sei tudo de você” e, em Conto, com “As sete estações do poeta”. Já em Crônica, Ana Nery Machado foi escolhida pelo texto “Capital humano”. 

Em Dança, Cubatão representa a Baixada por meio da Cia Vícios. Com a coreografia “Gantois”, os movimentos inspirados nas belas cirandas dos rituais africanos conquistaram os jurados. Sob a coordenação do bailarino e coreógrafo André Santos, a montagem é o trabalho de estreia da Cia. 
Os grupos, participam em 2014 da mostra estadual de circulação, apresentando-se em várias cidades paulistas. Para Música Instrumental, há, ainda, a oportunidade de participar da gravação de um CD reunindo os representantes de cada região de São Paulo.

Fotos: Jordana Lima Duarte

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

CUBATÃO PARTICIPA DA CONFERÊNCIA ESTADUAL DE CULTURA

A cidade tem um representante eleito para participar da Conferência Nacional, além de Guarujá e Praia Grande. São eles quem vão defender a Região da Baixada Santista. 


Mais de 900 representantes do poder público e sociedade civil participaram da Conferência Estadual de Cultura, no Memorial da América Latina, na capital. A plenária aconteceu no último dia 12, mas somente nesta quinta-feira (19) foram divulgados os nomes dos delegados eleitos para participarem da 3ª Conferência Nacional de Cultura, em novembro.

Cada uma das 15 regiões paulistas elegeu três pessoas. Da Baixada Santista foram escolhidos: Juliana Clabunde, de Cubatão, representando o poder público; Celso Corrêa de Freitas, de Praia Grande; e Rafael de Oliveira Rodrigues, de Guarujá, representando a sociedade civil (artistas). Além disso, outros três delegados natos pelo Estado de São Paulo estarão na Conferência Nacional. 

Representantes dos nove municípios da Baixada estiveram no Memorial da América Latina e, de acordo com o secretário de Cultura de Cubatão, Welington Borges, a ideia é caminhar em unidade regional. “Embora os delegados eleitos sejam de diferentes cidades, estarão presentes em Brasília representando a Baixada como um todo, defendendo nossas propostas”, afirmou.

A Conferência Estadual serviu, também, para elaboração de propostas para o aprimoramento das políticas culturais estadual e federal, a partir das sugestões aprovadas anteriormente nas conferências municipais de Cultura. Seguindo o tema instituído para a Conferência Nacional – “Uma Política de Estado para a Cultura: Desafios do Sistema Nacional de Cultura” - , o tema central foi dividido em quatro eixos temáticos: Implementação do Sistema Nacional de Cultura, Produção Simbólica e Diversidade Cultural, Cidadania e Direitos Culturais, e Cultura e Desenvolvimento.

Em resumo, foram aprovadas 24 propostas ao Governo do Estado. Entre elas, destaca-se a aplicação de 3% do seu orçamento anual na Secretaria de Cultura (o que representaria cerca de R$ 5 bilhões); revisão da elaboração dos editais ProAC e criação de editais específicos, destinando no mínimo 50% dos recursos para interior e litoral; entre muitas outras.

Além disso, outras 16 propostas aprovadas em plenária seguem para a Conferência Nacional, tais como: aprovação imediata da Pró-Cultura, que reformula a Lei Rouanet; aprovação da PEC 150, que aumenta a porcentagem de recursos da União, Estado e Municípios para a Cultura; e garantir que todos os patrimônios e imóveis da União, Estado e Município, mesmo sob concessão da iniciativa privada, sejam repassados para o uso coletivo das comunidades com finalidades culturais, desde que não estejam sendo utilizados. 
Todas as informações sobre a Conferência Estadual Paulista estão disponíveis no site www.conferenciaestadualcultura.sp.gov.br .

SINFÔNICA DE CUBATÃO APRESENTA REPERTÓRIO EMOCIONANTE NO "TOCANDO SANTOS"


Apresentação levou grande público ao Sesc de Santos no último domingo (15). 

A Sinfônica de Cubatão apresentou repertório emocionante no último fim de semana. Uma dobradinha musical levou os mais de 80 artistas da Banda ao Bloco Cultural no sábado (14), na apresentação intitulada “Concerto da Pátria” e, um dia depois, o mesmo programa foi destaque no projeto “Tocando Santos”, no Teatro do Sesc/Santos.

Tanto em Cubatão como em Santos, o repertório e a presença do solista Milton Vito foram motivos de encanto para a plateia. O maestro titular da Sinfônica, Marcos Sadao Shirakawa, dividiu a regência com Roberto Farias, coordenador dos Grupos Artísticos de Cubatão. “O Roberto, além de ser o criador da Banda Sinfônica (fundou a então Banda Musical em 1970), é um dos homenageados deste ano no ‘Tocando Santos’. E também foi um dos mestres que contribuíram para a carreira do Milton Vito. A homenagem é mais do que justa”, afirmou Sadao.

As peças escolhidas para estes espetáculos são de grande energia. A começar por “Os Mestres cantores de Nuremberg”, de Richard Wagner, homenagem aos 150 anos de nascimento do compositor alemão. Já “Danzas del Ballet Estancias”, de Alberto Ginastera, são quatro peças com movimentos brilhantes que contam a vida dos camponeses argentinos: Os trabalhadores agrícolas, a Dança do trigo, Os peões da fazenda e Dança final – Malambo, esta última, com grande vigor e quase a presença física da dança em si, uma vez que retrata um desafio entre bailarinos.

Momento especial houve durante a execução de “For Natalie”, de James Barnes. Criada pelo compositor para homenagear uma de suas filhas que morreu precocemente, a música nos leva a imaginar o cenário que o artista criou em partituras: o maestro Sadao explicou, minutos antes de assumir a batuta, que Barnes imaginou um mundo onde Natalie estivesse ainda viva. Por ser uma peça original para banda sinfônica, constrastou com o restante do programa. Essas três músicas contaram com a regência de Marcos Sadao.

Cubatão, uma fábrica de sonhos – Dois grandes maestros estão sendo celebrados este ano pelo “Tocando Santos”: Roberto Farias e Ivan Solano. Visivelmente emocionado, Farias tem vários motivos para comemorar essa doce homenagem: sua progressiva recuperação, já que enfrenta problemas de saúde, e o reconhecimento ao profissional que é, há mais de 40 anos divulgando por todo o mundo as bandas sinfônicas e o nome de Cubatão.

Farias regeu uma de suas composições, “Fantasia Exótica”, de 1995. Com grande apelo filosófico, a peça se baseia em um pensamento sobre a busca do homem por sua autossuperação. “É a tentativa de descobrir os mistérios que nos cercam, além daquilo que podemos ver. Combina elementos melódicos e rítmicos  bem contrastantes, num misto de certezas, incertezas e obstinação, até chegar à razão”, disse Roberto. Composta para o Festival de Música Nova, a versão que perdura é uma revisão de 2006, estreada pela Sinfônica de Buenos Aires, dedicada ao compositor argentino Vicente Moncho.

E a Sinfônica contou, desta vez, com a presença de um grande músico como solista em outra peça: o saxofonista Milton Vito. Momentos antes do músico subir ao palco, o maestro Roberto fez questão de contar um pouco da história desse artista que começou seus estudos musicais em Cubatão: “Imagine um garoto que desejava muito ser músico mas era ajudante de pedreiro. E que decide, aos 18 anos de idade, se tornar um artista, trocando o digno trabalho de assentar azulejos por um saxofone, para ser artífice da arte. Este é Milton Vito, atualmente, um dos mais respeitados profissionais da área. Vito soube, como poucos, reduzir esse tempo como músico, professor e pessoa de caráter”, disse Farias.

Diante de tal homenagem, coube a Milton Vito responder com sua Arte. E foi o que fez, interpretando lindamente a “Fantasia para Saxofone”, de Heitor Villa-Lobos, uma das obras mais importantes do repertório do saxofone dentro da literatura musical universal. Dificilmente, alguém que ouça a Fantasia para Saxofone pela primeira vez não a identifique como sendo de Villa-Lobos. Parece uma síntese da obra do compositor, com elementos muito próximos aos que figuram na série das Bachianas Brasileiras e nos Choros. Evoca o lirismo e competência do intérprete, não poupando igual esforço dos músicos da banda. A peça teve transcrição do compositor João Victor Bota.

Como solista, destaque da Banda Sinfônica de Cubatão, Vito retorna ao grupo de sua cidade natal, desta vez com uma bagagem profissional de mais de 25 anos de carreira e o reconhecimento mais do que merecido. É integrante da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e titular da cadeira de saxofone erudito da Emesp - Escola de Música do Estado de São Paulo. Analisando o exemplo de Milton, o maestro Roberto afirma que “Cubatão é mesmo uma fábrica de sonhos”. De um passado – agora distante – de um jovem que poderia seguir a profissão do pai ao construir casas, decide edificar a Arte em sua vida na daqueles que o escutam tocar.

Fotos: Morgana Monteiro

CORAL ZANZALÁ PRESTIGIA ANIVERSÁRIO DO PALÁCIO DAS ARTES, EM PRAIA GRANDE

Concerto aconteceu na última sexta-feira (13)

O Coral Zanzalá recheou o Palácio das Artes, de Praia Grande, com boa música na última sexta-feira (13). A apresentação foi uma das celebrações especiais do aniversário do Complexo Cultural de Praia Grande. O espetáculo trouxe músicas de vários estilos e vertentes diferentes, com um programa que recontou parte da história do próprio Coral.

Foram 15 belas músicas, entre elas, “O trem do pantanal”, “Serra da Boa Esperança”, “Cavaleiro da triste figura” e “Rancho fundo”. Momento especial aconteceu durante a apresentação de “O la, o che bom eccho!”, que retratou com técnica impecável, o vai e vem de vozes como se fossem acompanhadas por um “eco”. A regência foi da maestrina Nailse Cruz. 

Outras canções que integraram espetáculos protagonizados pelo Coral também encantaram a plateia, como “Trem azul”, de Lô Borges, do espetáculo "De tudo se faz canção", uma homenagem ao Clube da Esquina, e “A volta do Malandro”, pequeno quadro de “Ópera do malandro”. 

Sucessos nas vozes de grandes cantores da MPB como Leny Andrade, Gal Costa, Milton Nascimento e Chico Buarque, também integraram o programa da sexta-feira. Destaca-se “Dindi”, “San Vicente”, “Feijoada completa” e “Pro dia nascer feliz”. Em “Canção amiga”, o lindo poema de Carlos Drummond de Andrade assumiu forma de notas musicais, emocionando a todos.

Aplaudidos em pé, os cantores do Zanzalá, mais uma vez, levaram a arte da cidade de Cubatão adiante, revelando um doce e sério trabalho feito há quase 30 anos, data da criação do Grupo. “Embora ‘tenhamos nascido’ na década de 70, o Coral foi oficializado há 20 anos. Comemoramos junto com o Palácio das Artes, a alegria de cultivarmos a Cultura e a Arte em nosso trabalho”, afirmou a maestrina. O Zanzalá é um dos Corpos Estáveis de Cubatão e mistura vários estilos musicais em um único caldeirão, traduzindo o universo sonoro por onde o próprio Coral passeia todo esse tempo.

Fotos: Amauri  Pinilha (cortesia)

ARTESÃOS SE QUALIFICAM COM TÉCNICOS DA USP E FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

A primeira atividade aconteceu no Sesc de Santos


Pelo menos 20 artesãos cubatenses iniciaram uma corrida pela qualificação e reafirmação da identidade artística. No último sábado (14), se reuniram no Sesc de Santos para conversar sobre Economia Solidária. Estiveram presentes as artistas que compõem a Feira Municial de Artesanato, além do pessoal das Fabricoteiras (do grupo Nesdel – Projetos Serra do Mar) e Ateliê Arte nas Cotas. Participaram, ainda, artesãos da Biquinha, em São Vicente.

Os artistas receberam informações de técnicos da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Fundação Getúlio Vargas, FGV, e do Núcleo de Economia Solidária da Universidade de São Paulo, USP. No encontro, falou-se os princípios da economia solidária, e, também sobre a importância da organização do grupo.

“É importante organizar o grupo sem, contudo, dividir o círculo que se formou lá no início. É necessário empreender sem perder a identidade do que se está construindo”, disse Felipe Bannitz, da Fundação Getúlio Vargas. Ele afirmou, ainda, que essa qualificação que ensina, por exemplo, o artista a melhor empreender o dinheiro recebido, permite que desenvolva seu trabalho sempre levando em consideração o ganho e de que maneira fazer o empreedimento crescer. As aplicação são, realmente, no dia a dia.
Esta é a primeira de uma série de atividades desta ação, denominada “Formação de Coletivos Produtivos”. Até o final do ano, acontecerão várias palestras promovidas pelo Sesc de Santos. Os encontros continuam no dia 29/10, com a palestra “Manufaturados X Artesanatos”, realizada no Centro Multimídia do Novo Anilinas. Em 9 e 30/11, a reunião é novamente no Sesc de Santos, com outra ministração do pessoal da USP e Fundação Getúlio Vargas.

Coletivo – Apoiadas pelo Departamento de Políticas Públicas para a Diversidade, os trabalhadores que participam da Feira Municipal de Artesanato de Cubatão (cujas barracas ficam expostas na Av. Nove de Abril e no Novo Anilinas) formaram o chamado “Coletivo de Artesanato”. Nada mais é do que um grupo de determinado segmento artístico que se reúne para discutir, traçar planos e executar ações para melhoria do trabalho. Participam, também, artesãos que hoje vivem nos Bolsões 7 e 9, vindos das remoções do Programa Serra do Mar. 

É esse Coletivo que participa das ações propostas pelo Sesc. Nos intervalos das atividades – palestras e oficinas, a ideia é que os artesãos se reúnam para discutir o movimento e ainda realizar pesquisas de campo, visitas a outras feiras de artesanato da região, conhecendo diferentes realidades e experiências bem sucedidas nesses locais.