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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SINFÔNICA DE CUBATÃO ABRE TEMPORADA 2011

Concerto é neste sábado (26/2), às 20h30, no Bloco Cultural, com repertório especial
 
O início da temporada 2011 para a Banda Sinfônica de Cubatão representa novidades e conquistas. O grupo artístico dá início à caminhada musical deste ano com a apresentação gratuita neste sábado (26/2), a partir das 20h30, no Bloco Cultural (Praça dos Emancipadores, s/nº). Paralelamente, a Sinfônica se prepara para a realização de concertos didáticos em escolas, participação no Projeto “Tocando Santos” e no Festival Mid Europe, na Áustria, quando deverá representar toda a América Latina.

A programação deste sábado traz um repertório especial, bastante recente, que se diferencia pelos seus compositores, todos contemporâneos. As obras foram elaboradas especificamente para formação de banda sinfônica, com muitos metais ressoando a alegria dos movimentos. Destaque para a canção “Machu Picchu - city in the sky” do jovem compositor Satoshi Yagisawa. A peça, criada em 2004, é uma ode à cidade perdida dos incas. Yagisawa é uma importante figura da música clássica na atualidade com uma enorme gama de composições para orquestra, música de câmara, coral e música para instrumentos tradicionais japoneses.
A Sinfônica traz, também, “La Quintessenza”, do holandês Johan de Meij, criada em 1998. Johan de Meij é trombonista e importante compositor da atualidade, ainda vivo, que se dedica à difusão de repertório clássico sinfônico. Sua obra “Senhor dos Anéis”, baseada no livro de mesmo nome (que deu origem à saga cinematográfica), é conhecida e executada por orquestras e bandas de todo o mundo.

Importante também falar sobre a peça “Blue Shades” do norte-americano Frank Ticheli. De acordo com o maestro Marcos Sadao Shirawa, regente da Sinfônica de Cubatão, a obra é bastante difícil de ser executada. “A canção tem muita influência do jazz, o que garante um som encorpado e cheio de energia”, afirma Sadao. Ticheli é professor de música na Universidade da Califórnia (EUA) e tem uma lista imensa de composições particularmente notáveis, que acabaram se tornando indispensáveis no repertório de bandas de concerto, orquestra, grupos de câmara. A Banda fecha a noite ao som de “Coriolanus”, de Frigyes Hidas, compositor húngaro bastante versátil, criador de peças de ópera, balé, orquestra, câmara, coral e grupos de sopro.

Representando a América Latina – A Sinfônica vai manter a agenda dos Concertos Didáticos em escolas da cidade, durante o ano inteiro. Em setembro (18/9), o destaque é a participação, juntamente com o Coral Zanzalá, no projeto “Tocando Santos”. Em julho, os mais de 80 componentes da Banda devem representar a América do Sul no Festival Mid Europa, na Áustria. Para isso, a Sinfônica espera a ajuda de empresas que queiram patrocinar este sonho musical.

O Festival Mid Europe é um dos mais importantes do mundo, reunindo bandas, orquestras e grupos de câmara dos quatro cantos do planeta. “É uma oportunidade incrível para a divulgação do repertório latino-americano. E fomos convidados para participar do festival justamente para isso. Nossa ida até lá é o reconhecimento de quatro décadas de muito trabalho e dedicação”, afirma o maestro Roberto Farias, coordenador dos grupos artísticos de Cubatão e criador da Sinfônica.

Texto: Morgana Monteiro
Foto: Carlos Felipe (Arquivo)

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