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sexta-feira, 30 de abril de 2010

APRENDENDO NOVAS MELODIAS COM MÚSICOS ALEMÃES


Jovens do programa BEC de Cubatão fazem aulas com músicos da Filarmônica de Berlim.
Ansiedade e muita vontade aprender coisas novas: nesta quarta-feira (28/4), alunos do programa BEC – Banda Escola de Cubatão – subiram a serra para participar de oficinas musicais. Os professores foram nada mais, nada menos, do que músicos da Filarmônica de Berlim, na Alemanha. Foram ministrados workshops de violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico, oboé e trompa.

As aulas aconteceram no Instituto Baccarelli, referência de projeto sóciomusical, implantado em uma das áreas mais carentes de São Paulo, próximo à favela de Heliópolis. No complexo cultural, as salas de ensaio e o refeitório foram adaptados para receber centenas de estudantes de Cubatão e do próprio Instituto.
Na classe de trompa, Tiago Martins, músico da Banda Sinfônica de Cubatão e também professor no Instituto, abriu ao master class interpretando pequenas peças. Depois, o trompista alemão Franz Draxinger ouviu alunos e professores, e deu dicas preciosas, desde como segurar o instrumento musical, tempo de respiração e pausa. Detalhes que, pra eles, podem dar notoriedade a um instrumentista, fazendo-os alcançar notas musicais que a maioria apenas sonha em fazê-lo. A jovem trompista Suelen Lopes, 25 anos, aluna do BEC, não perdeu uma só dica do músico alemão. Sentada na primeira fila, acompanhava cada informação, pronta para aplicar tudo o que aprendeu, na prática.




Tema comum em todas as aulas de cordas e de sopro (oboé) foi a interpretação. Muito mais do que técnica, os músicos alemães demonstraram toda a experiência que acumularam nestes anos de treino e espetáculos, e era possível ao vê-los tocando, que a interpretação da obra depende de quem está por trás do instrumento. Fraz Draxinger ainda ressaltou que é imprescindível que os jovens ouçam muita música, não apenas do instrumento que se é apaixonado: “O importante é ter uma bagagem musical que te sustente”, afirmou o alemão.

Os músicos fazem parte do sexteto Ensemble Berlim e vieram realizar uma série de apresentações nas principais capitais brasileiras. Em São Paulo, fizeram uma paradinha no Instituto Baccarelli para ministrar as oficinas aos jovens músicos. O Ensemble Berlim foi criado em 1999 dentro da Filarmônica alemã, com propósito de fazer música de câmara de nível elevado em uma atmosfera descontraída.

Texto: Morgana Monteiro

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