Projeto cubatense foi um dos vencedores do prêmio que reconhece ações que mudam para melhor a vida das pessoas
A Banda Marcial Infantil de Cubatão foi um dos quatro projetos vencedores do Prêmio “Comunidade em Ação”, de A Tribuna. O resultado foi conhecido na noite desta quarta-feira (30/11), no Theatro Guarany. Emocionado pela conquista, o regente do Grupo, Paulo Henrique de Paiva Gomes, disse que o sucesso do projeto se deve à união de forças dos voluntários: “Não existe nenhuma vitória que não venha depois de muita luta. E lutar é tudo que sabemos fazer”.
O impacto social do projeto foi um dos quesitos que mais impressionou os jurados. O trabalho foi criado pelos monitores da Banda Marcial da Cidade e hoje atende 100 alunos com idades entre 8 e 16 anos. Os jovens têm aulas de musicalização infantil, teoria e prática de instrumentos e fanfarra. A atuação dos voluntários, que vai desde as aulas de música à regência da Banda, passando pelo atendimento psicológico, foi considerada um dos fatores mais importantes para a indicação ao prêmio.
O “Comunidade em Ação” valoriza as boas ideias que ajudam a mudar a sociedade através do voluntariado. A iniciativa é uma parceria de A Tribuna e empresa Ultracargo. Este ano, 76 projetos se inscreveram e 15 foram selecionados para análise. Durante 15 semanas, o Jornal A Tribuna publicou a missão das 15 entidades ou grupos, e os frutos colhidos com isso. A Banda Marcial Infantil foi escolhida na categoria “Grupos”, como o de maior relevância.
Sob a coordenação do maestro Alexandre Felipe Gomes (regente da Banda Marcial), a Marcial Infantil foi criada em 2004, e desde então, é regida por Paulo Henrique de Paiva Gomes. Cinco monitores – integrantes da Banda Marcial – dão aulas às crianças, que precisam ter boas notas para participar. De acordo com os pais dos alunos, a maioria mudou o comportamento para melhor depois que começou a integrar o grupo mirim.
As ações voluntárias foram se multiplicando: há uma psicóloga voluntária, a Gisélia Gomes; os instrumentos musicais são frutos de doações do pessoal da Marcial; os uniformes da criançada foram confeccionados pelas mães dos alunos e os pais também se encarregam de fazer o rateio para cobrir as despesas com o transporte dos alunos que participam. Juntando forças, o programa vem crescendo e ao longo desses sete anos, pelo menos 150 meninos e meninas já passaram pelas aulas.
Texto: Morgana Monteiro
Foto: Rodrigo Fernandes
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